rorizfernando

Saturday, October 07, 2006

O Primeiro de Janeiro: "Resposta comum à ameaça

As grandes potências mundiais tentaram ontem chegar a acordo sobre uma declaração conjunta para exigir à Coreia do Norte que não realize testes nucleares, enquanto aumentam, no entanto, as especulações sobre a iminência do teste de Pyongyang.
“Os norte-coreanos vão provavelmente executar o seu plano e fazer o teste e podemos dizer que os preparativos estão já muito avançados”, afirmou ontem o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, durante uma visita a Washington. Questionado sobre uma data para a realização do teste, o responsável japonês não excluiu a hipótese deste se realizar durante o próximo fim-de-semana.
“É uma possibilidade que vamos discutir” com o vice-presidente do Conselho Nacional de Segurança norte-americano, Jack Crouch, afirmou Shotaro Yachi.
A Coreia do Norte anunciou na passada terça-feira a intenção de realizar um ensaio nuclear para dissuadir o que considera ser a grande ameaça dos Estados Unidos.
O diário sul-coreano «Dong-a Ilbo» noticiou que o ensaio nuclear pode ocorrer entre o amanhã e a próxima terça-feira.O Conselho de Segurança adoptou ontem uma declaração a exigir a Pyongyang que renuncie à realização do teste, mas sem ameaçar explicitamente com sanções, disse na última quinta-feira o embaixador do Japão na ONU, Kenzo Oshima, que preside àquele órgão das Nações Unidas.
Apesar das insistências dos Estados Unidos e do Japão, o texto não vai invocar o Capítulo VII da Carta"

Diário Digital: "Tiroteio na fronteira entre as Coreias

Uma unidade das tropas sul-coreanas que vigiam a fronteira com a Coreia do Norte abriu hoje fogo de advertência quando cinco soldados norte-coreanos cruzaram um dos limites da Zona Desmilitarizada que divide os dois países.
Um porta-voz do Estado-Maior do Exército da Coreia do Sul informou que os soldados da Coreia do Norte retiraram-se para as suas posições depois das tropas do Sul terem disparado mais de 60 rajadas de tiros de alerta.
Segundo as autoridades militares da Coreia do Sul, citadas pela agência de notícias Yonhap, o incidente ocorreu às 11h56 locais (03h56 em Lisboa) num a área da zona desmilitarizada de Hwachon, província de Kangwon.
Os cinco soldados norte-coreanos, segundo as mesmas fontes, cruzaram a linha de delimitação e penetraram cerca de 30 metros em território controlado pela Coreia do Sul, na Zona Desmilitarizada, e ignoraram as advertências verbais feitas pelas forças sul-coreanas, o que levou estas a fazer fogo de intimidação.
Este incidente ocorre numa altura de grande tensão na península da Coreia, depois de Pyongyang ter anunciado na terça-feira passada que tenciona realizar um ensaio nuclear para aumentar a sua capacidade de dissuasão de guerra face aos Estados Unidos.
Um porta-voz do Exército sul-coreano declarou à agência oficial Yonhap que o incidente está sob investigação, tendo já ocorrido um outro semelhante em 26 de Maio, quando vários soldados da Coreia do Norte cruzaram este mesmo local em direcção ao sul quando andavam a pescar num riacho que separa os dois países.
As chefias militares sul-coreanas não excluem a possibilidade deste incidente ter subjacent"

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